Bandeirante nascido em São Paulo, porém não se tem certeza do ano, morreu em Piancó (PB) por volta de 1703/1704, e desde o ano de 1671 já participava de bandeiras de apresamento de Índios no nordeste, aonde passou a criar gado numa fazenda em Pernambuco, fundando o arraial de Sobrado.
Participou de expedições pelos sertões do Piauí, Ceará e Paraíba, sempre apresando, ou destruindo várias aldeias indígenas, em torno do ano de 1675 fundou na Paraíba os arraiais de Formiga e Piancó (1676), esta última localidade foi reconstruída por ele após sua destruição pelos índios Cariris. Firmou um compromisso em 3 de março 1687 no qual se comprometia a conquistar e destruir os negros levantados em Palmares; porém não partiu imediatamente, o compromisso foi ratificado em 3 de dezembro de 1691 com o Marquês de Montebelo e confirmado pela carta régia em 7 de abril de 1693. O certo é que em novembro de 1688 chegava a Pernambuco quando foi chamado pelo governador-geral para que se dirigisse ao Rio Grande do Norte, a fim de desbaratar uma rebelião de índios Janduís, somente em outubro de 1691 que Jorge Velho pode partir para Pernambuco de inicio estabeleceu-se então num arraial chamado Tapirabaté, pelo caminho roubou e vendeu gado dos criadores da região, tentou estabelecer-se em Santo Antão, porém o capitão-mor da região tornou-se receoso de sua presença ali e pediu que se retirasse, Jorge Velho permaneceu praticamente um ano em Tapirabaté, quando finalmente resolveu partir contra Palmares. O resultado desta primeira incursão foi uma franca derrota.
E pelo alvará de 9 de abril de 1693 o rei ratificou o acordo com Jorge Velho, e em novembro começaram a chegar mantimentos e juntar-se efetivos em Porto Calvo, que foi escolhido como o centro das operações, puseram-se em marcha em janeiro de 1694, e no dia 6 de fevereiro a principal cidadela de Palmares é tomada e incendiada, e para isso contou com o auxílio dos homens de Bernardo Vieira de Melo e de Sebastião Dias. Jorge Velho permaneceu pelos arredores até o ano de 1694 quando começaram a surgir queixas dos moradores da região, que pediam proteção ao governador contra os desmandos do bandeirante paulista, que entre outras coisas, apropriava-se indevidamente de cabeças de gado destes indivíduos, casou-se pouco antes de 1697 em sua estância em Piancó com Jerônima Cardim Fróis, contava então com aproximadamente cinqüenta anos, e no ano de 1699 comandou uma expedição, cuja finalidade era dominar as tribos indígenas do Maranhão, Ceará e Pernambuco, pouco tempo depois recebeu autorização para fundar duas vilas, Atalaia fundada por ele próprio e São Caetano de Jacuípe, fundada por Cristóvão de Mendonça Arrais, seu sargento-mor.
Bandeirante nascido em São Paulo, porém não se tem certeza do ano, morreu em Piancó (PB) por volta de 1703/1704, e desde o ano de 1671 já participava de bandeiras de apresamento de índios no nordeste, aonde passou a criar gado numa fazenda em Pernambuco, fundando o arraial de Sobrado.